sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Veja a criatura extremamente mais assustadora que você já viu.

Fede muito. Anda em 4 ou duas patas — de pé, chega a dois metros de altura. Seu corpo é coberto de pelos avermelhados; seus braços têm garras enormes e afiadas. As dezenas de pessoas que dizem ter visto o mostro dizem que é bicho bravo, com um urro assustador. Para elas, a criatura é o Mapinguari, protagonista de lendas amazônicas. Conhecido como o guardião da floresta, nunca foi capturado ou fotografado, mas atraiu o interesse de um cientista renomado. “Muita gente me disse ter visto o diabo em carne e osso”, afirma o americano David Oren. Ele estudou aves da Amazônia de 1977 a 2001, mas desde 1993 também estava procurando o Mapinguari. Os colegas caíram em cima do biólogo formado em Yale com mestrado e doutorado em Harvard. “Certamente arrisquei a minha reputação”, diz o pesquisador. Mas ele não está sozinho. 
Oren faz parte da legião de criptozoólogos, cientistas que buscam criaturas lendárias, dadas como extintas, ou vistas por poucas pessoas. Embora atraia gente séria, conte com associações e tenha tido sucesso em descobrir alguns animais, a criptozoologia também é cultuada por amadores, gente que procurara do chupacabra ao monstro do Lago Ness. Por conta disso, Oren e outros pesquisadores acabam vítimas de bullying científico pela comunidade acadêmica




 Nada que os detenha, claro. O primeiro contato de Oren com a história do Mapinguari foi no Acre. “Achava que era uma lenda até visitar a região”, diz. Depois de ouvir pessoas que descreviam os filhotes da criatura, seus hábitos e até o aspecto das fezes, decidiu investigar o assunto. De 1993 a 2001, foram 80 entrevistas com quem supostamente vira o bicho e 7 com gente que jurava ter matado um — mas não guardara nenhuma evidência. Nesse período, ele procurou a criatura em 5 expedições patrocinadas pela Fundação Grupo Boticário (isso, d'O Boticário), quando coletou moldes de pegadas e amostras de fezes... de antas, como descobriu mais tarde.

Mesmo sem ter conseguido uma prova, Oren defende que a lenda indígena se baseia em uma criatura que realmente existiu, a preguiça gigante. O animal, que tinha 3 metros de altura (o Mapinguari teria dois), vivia na América Central e América do Sul, mas está extinto há 10 mil anos. “Nunca afirmei que ele está vivo. Mas acho que a lenda tem uma base real

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